segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

C.A. Peñarol

Em cima: Caetano, Mazurkiewicz, Goncalvez, Nelson Díaz, Forlán, Máspoli (Técnico)
Abaixados: Abbadie, Rocha, Spencer, Cortéz, Joya
Crédito: elgatoutopico.blogspot.com/2008_04_01_archive...

Apelido: Peñarol
Nome Real: Club Atlético Peñarol
Fundação: 28/09/1900
Endereço: Magallanes 1721 / Montevideo
Estádio: Las Acacias (18.000)
Uniforme: Listras horizontais pretas e amarelas, preto, pretas
Web Site: http://www.capenarol.com.uy
Principais Títulos

Campeonato Uruguaio: 1900, 1901, 1905, 1907, 1911, 1918, 1921, 1924, 1926, 1928, 1929, 1932, 1935, 1936 ,1937, 1938, 1944, 1945, 1949, 1951, 1953, 1954, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1973, 1974, 1975, 1978, 1979,
1981, 1982, 1985, 1986, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2003.

Copa Libertadores de América: 1960, 1961, 1966, 1982, 1987.
Copa Intercontinental: 1961, 1966, 1982.Supercopa de Campeões Intercontinentais (zona Sudamericana): 1969.

Copa Competencia del Plata, zona uruguaya: 1901, 1902, 1904, 1905, 1907, 1909, 1910, 1916.
Copa Honor Rioplatense, zona uruguaya: 1907, 1909, 1911, 1918.
Copa Estímulo: 1909, 1910.
Copa Mantegani: 1910.
Copa "José Pedro Varela": 1911.
Copa Artigas: 1909, 1910, 1911.
Copa de Honor: 1907, 1909, 1911.
Copa Honor Rioplatense: 1909, 1911, 1918.
Copa Competencia Rioplatense: 1910, 1916.
Torneo Quadrangular (México): 1957.
Torneo Cuadrangular (Chile): 1957.
Primer Campeón Copa Atlántico Sur: 1972.
Campeón Trofeo TAP (África): 1974.
Campeón trofeo Mohamed V (Casablanca): 1974.
Bi-campeón de la Teresa Herrera :1974, 1975.
Campeón del trofeo Costa del Sol: 1975.
Copa Simón Bolívar: 1983.
O Ídolo: Spencer
O maior artilheiro da Libertadores
Nome: Alberto Spencer Alberto Spencer Data de nascimento: 06 de dezembro de 1937
No enorme desdém que o brasileiro nutre pelo futebol dos vizinhos sul-americanos, a morte de um ex-jogador como Alberto Spencer pode passar despercebida. No máximo, receber um parágrafo de pé de página ou na seção de notas descobertas (em que não há imagem) em um noticiário de televisão. Mas o ex-atacante equatoriano, falecido nesta sexta por insuficiência cardíaca após mais de um mês internado, merece todas as honras como um dos grandes jogadores da história do futebol da América do Sul.
Pode-se dizer que Spencer marcou época. O jogador – cujo pai era jamaicano – surgiu no extinto Everest de Guaiaquil, mas defendia o Barcelona em partidas extra-oficiais. Foi o que ocorreu no torneio amistoso organizado para a inauguração do estádio Modelo. Além de Barcelona, foram convidados Emelec, Peñarol e Huracán (ARG). O atacante marcou o primeiro gol da história do estádio, na partida contra o Peñarol. Os uruguaios se impressionaram com a habilidade e o oportunismo do jogador e logo o contrataram.

Pelos carboneros, Spencer se tornou um dos principais atacantes da América do Sul na década de 1960. Ambidestro e dono de cabeçada certeira, foi um dos símbolos do Peñarol que conquistou três títulos e dois vices da Copa Libertadores entre 1960 e 1966. Seus gols se sucediam e logo o equatoriano ganhou status de um dos atacantes mais temidos do continente. Isso em uma época em que jogavam Pelé, Garrincha, Sanfilippo e Artime.
O tamanho de seu futebol era muito grande para o Equador, que, na época, tinha uma seleção que não passava de mais um saco de pancadas na América do Sul. Ciente disso, a federação uruguaia nunca escondeu que queria contar com o jogador na seleção celeste. O máximo que conseguiram foi ver Spencer defender o Uruguai em alguns amistosos, incluindo em uma excursão à Europa.

Em uma das partidas no tour europeu, os charrúas perderam por 2 a 1 para a Inglaterra em Wembley. O atacante do Peñarol fez o único gol uruguaio da partida e chamou a atenção dos ingleses. Como o pai jamaicano de Spencer tinha origem inglesa, a cogitou-se a possibilidade de a FA (federação inglesa) naturalizá-lo com vistas à Copa de 1966, mas o atacante descartou qualquer possibilidade de defender uma seleção que não fosse a equatoriana em jogos oficiais. O fato de nunca ter jogado uma Copa do Mundo diminuiu sua projeção no cenário internacional.
Spencer deixou o Peñarol em 1972. Nos 12 anos em que ficou em Montevidéu, os manyas conquistaram suas maiores glórias, com oito títulos uruguaios, três da Libertadores e dois mundiais. O atacante fez mais uma temporada no Barcelona antes de encerrar a carreira.
Seus feitos evidenciam a importância de Spencer em sua época. Até hoje, o atacante é considerado o maior jogador da história do Equador, que já deixou de ser uma nação futebolisticamente insignificante. Além disso, ele tem a impressionante marca de 54 gols marcados em Libertadores, marca que dificilmente será igualada um dia (o vice-líder na artilharia histórica da competição é o uruguaio Fernando Morena, com “apenas” 37). Outro número importante é o de seis gols marcados em Mundiais Interclubes. Apenas um jogador tem índice melhor: Pelé, com sete.

Depois de deixar o futebol, Spencer voltou ao Uruguai. Em 1983, foi nomeado cônsul honorário do Equador em Montevidéu e, 21 anos depois, foi promovido a cônsul geral do Equador no Uruguai. Em 14 de setembro de 2006, durante um check up de rotina, o ex-atacante sofreu um ataque cardíaco. Foi internado imediatamente e estava em tratamento desde então. Chegou a ser transferido para uma clínica em Cleveland, mas não resistiu e morreu em 3 de novembro.
Sua morte é um choque para os dois países em que teve como pátria. De Cleveland, seu corpo irá a Guaiaquil, onde será velado a pedido do governo equatoriano. No dia seguinte, Spencer irá a Montevidéu, onde será velado novamente e enterrado. Várias homenagens são esperadas, como a eventual mudança de nome do estádio Modelo de Guaiaquil para Alberto Spencer.
Ubiratan Leal
Fonte: www:balipodo.com

História
Dizem os cânticos, com veneração e paixão, que será eterno como o tempo e florescera em cada primavera. É o Clube Atlético Peñarol, velho caminhante do futebol do Rio da Prata. As suas raízes remontam a 1890, quando a Empresa central de Caminho de ferro, dirigida por ingleses, decidiu erguer as suas novas instalações numa povoação dos arredores de Montevidéu, onde muito tempo atrás se instalara um agricultor italiano de nome Pedro Pignarolo (que em castelhano lê-se piñarolo). Com o tempo, o nome foi sendo moldado pelos locais, dando origem ao chamado pueblo de Peñarol.
Em 1891, Mister Roland Moor, presidente da companhia, decidiu criar uma instituição desportiva, destinada à prática do futebol, a que deu o nome de Central Uruguai Railway Cricket Club, o CURCC, sendo suas cores, o preto e amarelo da empresa ferro carril.
Seria só em 1913 que, no decorrer de uma entusiasta assembléia, surge a ideia de mudar o nome do clube, de forma a ficar clara a sua gênese uruguaia. O nome eleito seria, sem contestação, o da povoação onde nascera: Peñarol. Era o nascer dos primeiros grandes mitos aurinegros, como Juan Pena, Mazzucco, Los Camacho, Mañana, Isabelino Gradín, Acevedo e o elegante José Piendibene, que, grande goleador, nunca festejava os seus golos por respeito aos adversários. É então por esta época, meados dos anos 10, que nasce uma visceral rivalidade, que atravessaria o tempo, entre os dois maiores clubes do Uruguai: Peñarol e Nacional, os monstros de Montevidéo.
Em 1918 o Peñarol faria história no campeonato uruguaio com uma equipe que alinhava grandes valores do futebol, que poderia medir forças com qualquer quadro do orbe sem menoscabo.Eram eles:Roberto Chery, José Benincasa e Pedro Rimolo (Alfredo Granja); Juan Pacheco, Juan Delgado e J.Delacroix; José Perez, Armando Artigas, José Piendibene, Isabelino Gradín e Antonio Campolo.A conquista do torneio nacional deste ano acabou com a supremacia do Nacional que vinha de um tri-campeonato.

Em 1921,durante a presidência de Julio Maria Sosa, surge a iniciativa de construir um estádio perto do famoso balneário montevideano de Pocitos,que chegou a abrigar alguns jogos do primeiro Campeonato Mundial de Futebol em 1930. Esse estádio foi demolido nos anos 40.
Na história do Peñarol figura o primeiro titulo nacional da era profissional, em 1932, mas apesar da presença de nomes grandes do fútbol uruguaio, como Pedro Young (El Tigre), Luis Matozzo (El Grande), Ernesto Mascheroni (prodigioso esquerdino), Obdulio Varela (El Negro Jefe), e, entre outros, Álvaro Gestido, imponente defensor que fez história ao travar e vencer o épico duelo com o avançado argentino Peucelle na final do Mundial de 30, as décadas de 30 e 40 foram de domínio do Nacional.

COBRELOA (CHI) 0 x 1 PEÑAROL (URU)
Data: 30/11/1982
Copa Libertadores das Américas / Final
Local: Estadio Nacional / Santiago
Juiz: Jorge Eduardo Romero (ARG)
Auxiliareas: Carlos Espósito (ARG) e Arturo Ithurralde (ARG)
Público: 74.350
Gol: Morena 90
COBRELOA: Oscar Wirth, Eduardo Hernán Gómez, Mario Soto, Hugo Tabilo (Sergio Martínez 57), A.Alarcón, Enzo Escobar, Hugo Rubio, Víctor Merello, Jorge Siviero, Rubén Gómez, Washington Olivera (Juan Carlos Letelier 57) / Técnico: Vicente Cantattore
PEÑAROL: Gustavo Fernández, Víctor Hugo Diogo, Nelson Gutiérrez, Walter Olivera, Juan Vicente Morales,
Miguel Bossio, Mario Saralegui, Ernesto Vargas (Daniel Rodríguez 27), Jair Gonçalves, Fernando
Morena, Venancio Ramos / Técnico: Hugo Bagnulo
Obs: Peñarol Campeão da Libertadores das Américas

DEPORTIVO MUNICIPAL (BOL) 1 x 2 PEÑAROL
Data:13/02/1966
Taça Libertadores das Américas
Local: Estadio Hernando Siles Suazo / La Paz
Juiz: Roberto Goicoechea (ARG)
Público: 11.000
Gols
: Abbadie 25, Caínzo 53, Spencer 80
DEPORTIVO MUNICIPAL: Vizcarra, Oscar Quiroga, Espinoza, Montes, Roberto Caínzo, Centeno (Arturo Torres), R.Quevedo, J.Torres, Moyano, Dimeglio, Atilio Aguirre
PEÑAROL:Ladislao Mazurkiewicz, Juan Vicente Lezcano, Luis Alberto Varela, Pablo Forlán, Néstor Gonçalves, Tabaré González, Julio César Abbadie, Julio César Cortés, Alberto Pedro Spencer, Ernesto Ledesma, Juan Víctor Joya / Técnico: Roque Gastón Máspoli

PEÑAROL (URU) 1 X 0 BARCELONA (ESP)
Data: 13/08/1974
Torneio de Paris / Semifinal
Local: Paris / França
Gol: Morena 77
PENAROL: Walter Corbo, Sandoval, H. Fernández, M.González, Nelson Acosta,
Mario Zoryez, José Cruz (V.García), Unanue, Morena, Ramón
Silva, Julio César Jiménez (Quevedo).
BARCELONA: Mora, Rifo, Gallego, Torres, De La Cruz, Juan Carlos, Rechack,
Johan Neeskens, Johan Cruyff, Asensi, Clares.

PEÑAROL (URU) 3 x 2 BORUSSIA MÕNCHENGLADBACH (ALE)
Data: 15/08/1974
Torneio de Paris / Final
Local: Paris / França
Gols: Heynckes 23, 57, Quevedo 65, 80, Morena 13 prorrogação
PEÑAROL: Walter Corbo, Sandoval, Acosta, M. González, V. García, Zoryez,
José Cruz (Santelli), JC. Jiménez (Unánue), Morena, Silva, Quevedo
BORUSSIA MÕNCHENGLADBACH : Kleff, Bonhoff, Klinkhamer, Berti Vogts, Simonsen, Wittkamp, Hilkes, Stielike, Kostner, Koebbel (Rosnel 69´), Josef Heynckes

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 1 PEÑAROL (URU)
Data : 20/06/1997
Super Copa da Libertadores 1997/ Fase Preliminar
Local : Estádio De São Januário / Rio De Janeiro
Arbitro : Félix Benegas
Público : 1.681
Gols : Souza 11, Juninho 17, Aguirregaray contra 29/1º e Pimentel 07/2º
Expulsão : Fabrício Eduardo e Garcia
VASCO DA GAMA: Caetano, Pimentel, Alex, Odvan, Felipe, Fabrício Eduardo, Luisinho, Juninho (Moisés), Ramón, Brener (Nasa) e Luís Cláudio (Wagner)Técnico : Antônio Lopes
PEÑAROL: Alves, Garcia, Aguirregaray, De Los Santos, Lima (Adinof), Souza (Cancela), Rotundo (Gonçalves), Tais, Pacheco, Aguilera e De Lima
Técnico : Gregório Perez

PEÑAROL (URU) 1 X 1 RACING CLUB (ARG)
Data: 04/08/1998
Copa Mercosul
Local: Estadio Centenario / Montevideu
Juiz: Antônio Pereira (BRA)
Auxiliares: Francisco Dacildo (BRA) e Milton dos Santos (BRA)
Público: 22.000
Gols: Lux 10, Pandiani 76
PEÑAROL: Claudio Flores, Luciano Barbosa "CAFÚ", José Herrera, José Enrique De los Santos, Serafín García, Mario Barilko, Nicolás Rotundo, Pablo Bengoechea(WalterPandiani),
Gabriel Cedrés, Antonio Pacheco (Andrée González), Luis Alberto Romero / Técnico: Gregorio Pérez
RACING CLUB: Albano Bizarri, Andrés Gaitán (Sergio Zanetti), Diego Capria, Claudio Ubeda, Jorge Reinoso, Gonzalo Gaitán, Pablo Michelini, Javier Lux, Marcelo Delgado, Maximiliano Estévez (Facundo Villalba), Rodolfo García (Fabio Giménez) / Técnico: Angel Cappa

BRASIL (RS) 1 X 0 PEÑAROL (URU)
Data: 31/07/2005
Amistoso Internacional
Local: Estádio Bento Freitas / Pelotas
Arbitro: Vinícius Costa
Auxiliares: Marcelo Silva e Cláudio Gonçalves.
Expulsões: Lavie e Gaglianone
Gol: Silvano 26/1º
BRASIL: Fernando; Borges Neto (Serginho), Aládio, Rudi e Evaldo; Paulinho, Careca, Marcos Tora e Jé (Guilherme); Silvano (Clodoaldo) e Zulu (Cleber) / Técnico: Rogério Zimmermann.
PENÃROL: Claudio Flores; Ramirez (Reyes), Mieres e Alonso (Varela); Rotundo (Diego Rodriguez), Cesaro (Pablo Gaglianone), Fadeuilli (Tejera), Sebastián Maz (Dario Varela) e Miguel Lavie; Ruso (Correa) e Pizzichilo / Técnico: Fernando Moreno.

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